Tratamentos para HPB (Hiperplasia Prostática Benigna): Opções Modernas e Menos Invasivas

Imagem de duas pessoas idosa mostrando uma imagem em uma tela da próstata em uma tela se referindo ao tratamento para HPB

Introdução – Tratamentos para HPB: HPB Não é uma Sentença, é uma Condição Gerenciável

Este artigo é informativo e foi preparado para ajudá-lo a entender melhor a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e as opções de tratamento disponíveis. Ele não substitui a avaliação de um profissional de saúde. Sempre consulte um médico ou urologista para orientação personalizada — assim você terá segurança e clareza nas decisões sobre seu tratamento.

Receber o diagnóstico de HPB pode gerar preocupação, mas é importante saber que existem alternativas eficazes e seguras de tratamentos para HPB. Para entender melhor sobre saúde da próstata e manter uma vida ativa, confira nosso Guia Completo de Saúde da Próstata.

A condição não é câncer, mas o aumento da próstata pode comprimir a uretra, causando dificuldade para urinar, sono interrompido e impacto no bem-estar.

A boa notícia: a medicina oferece soluções modernas — desde medicamentos até procedimentos minimamente invasivos — capazes de aliviar sintomas e recuperar a qualidade de vida.

Neste guia, você conhecerá os principais tratamentos e entenderá, junto ao seu urologista, qual abordagem se encaixa melhor ao seu caso, permitindo que você tome decisões informadas e seguras.

Entendendo a HPB: Por que a Próstata Aumenta?

A Hiperplasia Prostática Benigna é, literalmente, um aumento não canceroso no número de células da próstata. É uma parte quase universal do processo de envelhecimento masculino, influenciada por mudanças hormonais, particularmente pela conversão da testosterona em dihidrotestosterona (DHT), um hormônio que estimula o crescimento das células prostáticas. Esse crescimento geralmente ocorre na região central da glândula, que circunda a uretra. Conforme a próstata aumenta, ela aperta a uretra como se fosse a mão fechada ao redor de um canudo, obstruindo a passagem da urina. É essa obstrução que causa a maioria dos sintomas característicos.

Quando Tratar? A Escala de Sintomas é o Guia

Nem todo homem com HPB precisa de tratamento imediato. A decisão de tratar é baseada no impacto que os sintomas têm na sua qualidade de vida. Os urologistas frequentemente usam questionários padronizados, como o IPSS (International Prostate Symptom Score), para quantificar esse impacto. O tratamento é geralmente recomendado quando os sintomas se tornam moderados a severos. Além disso, a HPB pode levar a complicações que demandam tratamento, como retenção urinária aguda (incapacidade total de urinar), infecções urinárias de repetição, sangramento ou até mesmo danos à bexiga e aos rins. Nestes casos, a intervenção é necessária.

Opções de Tratamento: Do Medicamento à Cirurgia

O espectro de tratamentos é amplo e segue uma lógica de escalonamento, começando pelas opções menos invasivas.

1. Vigilância Ativa (Para Sintomas Leves)

Se os sintomas forem leves e não estiverem incomodando significativamente, a conduta pode ser a “vigilância ativa” ou “espera vigilante”. Isso não significa ignorar o problema, mas sim adotar mudanças no estilo de vida (dieta, exercícios) e monitorar a evolução dos sintomas e do tamanho da próstata com consultas regulares ao urologista.

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2. Tratamento Clínico (Medicamentos)

Para a maioria dos homens com sintomas moderados, a terapia medicamentosa é a primeira linha de tratamento. Existem duas classes principais de remédios:

  • Alfabloqueadores (ex.: Tansulosina, Doxazosina): São a opção mais comum para alívio rápido dos sintomas. Eles não reduzem o tamanho da próstata, mas relaxam a musculatura lisa da próstata e do colo da bexiga, “afrouxando” o aperto sobre a uretra e facilitando o esvaziamento da bexiga. Os efeitos são sentidos em poucos dias.
  • Inibidores da 5-alfa redutase (ex.: Finasterida, Dutasterida): Estes medicamentos agem na raiz do problema, bloqueando a enzima que transforma testosterona em DHT (o hormônio que faz a próstata crescer). Com o tempo (de 3 a 6 meses), eles podem reduzir o volume da próstata em até 25%. São mais indicados para próstatas já muito aumentadas.

Muitas vezes, os dois tipos de medicamento são usados em combinação para um efeito sinérgico.
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3. Tratamentos Cirúrgicos e Minimamente Invasivos

Quando os medicamentos não funcionam, causam efeitos colaterais ou a HPB se apresenta em estágio mais grave,
o médico pode indicar intervenções cirúrgicas. A grande revolução nesse campo ocorreu com o surgimento de técnicas
muito menos agressivas do que a cirurgia tradicional.

A. Ressecção Transuretral da Próstata (RTU) – O Padrão-Ouro Tradicional

Por décadas, os urologistas realizaram a RTU como a cirurgia mais comum. Nela, o médico introduz um
ressectoscópio pela uretra. Esse aparelho possui uma alça fina que corta, com corrente elétrica, o tecido
prostático que bloqueia a passagem da urina. Apesar de eficaz, a RTU tradicional costuma causar mais sangramento
e exige maior tempo de hospitalização e recuperação quando comparada às técnicas modernas.

B. Terapias a Laser: A Nova Fronteira

O laser revolucionou o tratamento da HPB ao oferecer mais segurança e conforto. Existem diferentes tipos de terapia:

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  • Fotovaporização a Laser (PVP – “Laser Verde”): o cirurgião aplica um feixe de laser de alta energia
    que vaporiza o tecido da próstata e sela os vasos sanguíneos ao mesmo tempo. Dessa forma, praticamente não ocorre
    sangramento, permitindo a cirurgia até em pacientes que usam anticoagulantes. A recuperação costuma ser muito rápida.
  • Enucleação a Laser (HoLEP, ThuLEP): técnicas mais avançadas, hoje vistas como novo padrão para próstatas
    maiores. O urologista utiliza o laser para “descascar” o núcleo aumentado da próstata (adenoma) de sua cápsula, como se
    retirasse a casca de uma laranja. Depois, ele fragmenta e remove o tecido. Esse método demonstra alta eficácia e durabilidade.

C. Outras Técnicas Minimamente Invasivas

Procedimentos como o Rezum, que utiliza vapor de água para destruir o tecido, e os implantes de Urolift, que afastam
o tecido prostático para abrir a uretra, oferecem opções menos invasivas. Esses métodos permitem recuperação ainda mais
rápida, muitas vezes em regime ambulatorial, sem necessidade de internação prolongada.

 

Comparando as Opções: Uma Análise Rápida

A escolha do tratamento ideal depende do tamanho da próstata, da gravidade dos sintomas, da sua saúde geral e das suas preferências pessoais. Em uma conversa franca com seu urologista, discuta os prós e contras de cada opção para o seu caso específico.

O Pós-Operatório: O que Esperar da Recuperação

Especialmente com as técnicas a laser, a recuperação é surpreendentemente rápida. É comum que um cateter vesical seja deixado por um curto período (às vezes menos de 24 horas). Nos primeiros dias, pode haver algum desconforto urinário ou sangue na urina, que desaparece rapidamente. A maioria dos homens retorna às atividades leves em poucos dias e às atividades normais (incluindo exercícios) em algumas semanas. A melhora no fluxo urinário é praticamente imediata.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Tratamentos da HPB

1. Os tratamentos para HPB causam impotência ou incontinência?

Essa é a maior preocupação. Com as técnicas modernas, especialmente as baseadas em laser, os riscos são baixíssimos. A disfunção erétil é uma complicação rara. Já a incontinência urinária temporária pode ocorrer, mas a permanente é extremamente incomum. A cirurgia é realizada com precisão para preservar as estruturas nervosas e musculares responsáveis por essas funções.

2. O tratamento é definitivo? A HPB pode voltar?

Os tratamentos cirúrgicos, especialmente as técnicas de enucleação, removem a parte da próstata que estava causando a obstrução. Esses são considerados tratamentos definitivos, com uma taxa de reoperação muito baixa ao longo da vida. Já os medicamentos controlam os sintomas, mas não curam a condição; se interrompidos, os sintomas tendem a retornar.

3. Vale a pena esperar por uma nova tecnologia?

A tecnologia atual, particularmente o laser, já é extremamente avançada e segura. Adiar um tratamento necessário que está impactando sua qualidade de vida em espera de uma “tecnologia futura” geralmente não é a melhor estratégia. As opções disponíveis hoje são muito eficazes. Converse com seu urologista sobre a melhor técnica para você agora.

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