Idosos brasileiros estão perdendo dinheiro 16 vezes mais que jovens em golpes do Pix, tornando-se alvos preferenciais de criminosos digitais. Com o crescimento das transações instantâneas, surgiram também esquemas fraudulentos que exploram a menor familiaridade da terceira idade com tecnologia digital.
or proteção contra golpes do Pix é combinar educação digital com configurações de segurança adequadas nos aplicativos bancários. Isso inclui estabelecer limites de transação, reconhecer sinais de alerta como mensagens suspeitas e nunca compartilhar dados pessoais por telefone ou mensagens.
Proteger seus familiares idosos exige estratégias práticas que vão desde o uso correto das ferramentas de segurança até o apoio familiar constante. Este guia apresenta medidas concretas para evitar fraudes e garantir que a terceira idade possa usar o Pix com tranquilidade e autonomia.
Principais Pontos
- Configure limites diários baixos no Pix e ative autenticação em duas etapas para reduzir riscos de perdas financeiras
- Ensine idosos a nunca clicar em links suspeitos ou fornecer senhas por telefone, pois bancos não fazem esses pedidos
- Procure ajuda familiar e denuncie imediatamente qualquer transação não autorizada através de boletim de ocorrência online
Entendendo o Golpe do Pix e os Riscos para Idosos
Os golpes do Pix atingem pessoas de todas as idades, mas idosos enfrentam perdas financeiras 16 vezes maiores que jovens. Criminosos usam técnicas de engenharia social para explorar a menor familiaridade desta população com tecnologia digital.
O que é o golpe do Pix
O golpe do Pix é um tipo de crime cibernético onde criminosos enganam vítimas para fazer transferências instantâneas para contas controladas por eles. Estes golpistas se aproveitam da rapidez e facilidade do sistema de pagamentos.
O Pix foi criado pelo Banco Central em 2020. O sistema permite transferências gratuitas e instantâneas 24 horas por dia. Esta velocidade torna difícil recuperar o dinheiro depois que a transferência acontece.
Os golpistas usam diferentes métodos para convencer as vítimas. Eles podem se passar por funcionários de bancos, familiares ou empresas conhecidas. O objetivo sempre é conseguir que você transfira dinheiro voluntariamente.
Uma vez que você faz o Pix, o dinheiro sai da sua conta imediatamente. Diferente de outras formas de pagamento, não é possível cancelar a transferência depois de confirmada.
Por que idosos são principais alvos
Idosos representam a menor parcela de usuários do Pix desde 2020. Mesmo assim, este grupo sofre os maiores prejuízos financeiros nos golpes envolvendo o sistema de pagamento instantâneo.
A menor familiaridade com tecnologia torna idosos mais vulneráveis. Muitos ainda estão aprendendo a usar aplicativos bancários e podem não reconhecer sinais de fraude facilmente.
Fatores que aumentam o risco:
- Menos experiência com crimes digitais
- Confiança maior em pessoas que se apresentam como autoridades
- Dificuldade para verificar informações rapidamente
- Tendência a agir sob pressão quando alguém pede urgência
Os golpistas sabem que idosos frequentemente têm economias acumuladas. Isso os torna alvos atrativos para criminosos que buscam valores altos em uma única operação.
Muitos idosos também não sabem como agir quando percebem o golpe. Eles podem demorar para entrar em contato com o banco, reduzindo as chances de recuperar o dinheiro.
Técnicas comuns usadas por golpistas
Os criminosos usam engenharia social para manipular emoções e criar urgência. Eles estudam comportamentos para escolher as melhores abordagens contra cada tipo de vítima.
WhatsApp clonado é uma das técnicas mais comuns. O golpista se passa por um parente próximo pedindo dinheiro urgente. Eles alegam emergências médicas ou problemas financeiros graves.
O falso atendimento bancário envolve ligações onde criminosos se passam por funcionários do banco. Eles pedem para você criar uma nova chave Pix ou fazer uma transferência para “testar” o sistema.
No golpe do Pix errado, o criminoso alega ter enviado dinheiro por engano para sua conta. Ele pede para você devolver o valor, mas na verdade nunca enviou nada antes.
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QR Codes falsos direcionam pagamentos para contas dos golpistas. Eles podem colar estes códigos sobre os verdadeiros em estabelecimentos comerciais.
O bug do Pix promete multiplicar seu dinheiro através de uma suposta falha no sistema. Criminosos pedem transferências pequenas prometendo devolver valores maiores.
Fraudes Mais Frequentes Envolvendo o Pix
Os golpistas usam três métodos principais para roubar dinheiro via Pix de pessoas idosas. Eles enviam mensagens falsas, fingem ser funcionários de bancos e manipulam as vítimas para conseguir dados pessoais.
Phishing por mensagens e e-mails
Você pode receber mensagens falsas no WhatsApp, SMS ou e-mail que parecem vir do seu banco. Os golpistas criam textos convincentes pedindo para você confirmar dados ou atualizar informações.
Essas mensagens sempre têm links falsos. Quando você clica, vai para um site que copia a página do seu banco. Lá, os criminosos pedem seu CPF, senhas e dados bancários.
Sinais de phishing mais comuns:
- Mensagens urgentes pedindo dados pessoais
- Links estranhos que não são do seu banco
- Erros de português ou formatação ruim
- Pedidos para “confirmar” ou “atualizar” cadastro
Os golpistas também fingem problemas com sua conta. Eles dizem que você precisa fazer um Pix de teste para resolver o problema. Nunca faça isso.
Fraudes bancárias e falsas centrais
Criminosos ligam fingindo ser funcionários do seu banco ou da central de atendimento. Eles sabem seu nome completo e às vezes até parte do seu CPF para ganhar confiança.
Durante a ligação, eles inventam problemas urgentes. Dizem que sua conta foi invadida ou que precisa fazer uma transferência para proteger seu dinheiro. Pedem para você fazer um Pix imediatamente.
Táticas mais usadas pelos falsos atendentes:
- Alegam movimentações suspeitas na sua conta
- Pedem para criar novas chaves Pix “de segurança”
- Solicitam transferências para “contas protegidas”
- Pressionam você a agir rápido
Bancos verdadeiros nunca pedem senhas por telefone. Eles também não solicitam transferências via Pix para resolver problemas de segurança.
Engenharia social para obtenção de informações pessoais
Os golpistas estudam você nas redes sociais para conseguir informações pessoais. Eles descobrem nomes de familiares, onde você mora e seus hábitos.
Com esses dados, eles fazem ligações muito convincentes. Fingem ser parentes em apuros ou se passam por funcionários de empresas que você conhece.
Informações que os golpistas procuram:
- Nomes de filhos e netos para fingir emergências
- Bancos que você usa para criar mensagens falsas
- Lugares que você frequenta para inventar histórias
- Seu CPF completo para parecer mais confiáveis
Eles também clónam WhatsApp de pessoas próximas. Pedem o código de verificação fingindo ser de uma empresa. Depois usam o WhatsApp clonado para pedir dinheiro via Pix.
Medidas Essenciais de Proteção para Idosos
Proteger idosos dos golpes do Pix exige ações práticas que incluem o uso seguro da plataforma, controle no compartilhamento de dados pessoais e ativação de recursos de segurança avançados. Essas medidas reduzem significativamente os riscos de fraudes financeiras.
Práticas seguras no uso do Pix
Sempre verifique o nome do destinatário antes de confirmar qualquer transferência. O sistema Pix mostra essa informação na tela de confirmação.
Configure limites baixos para transações. Defina valores máximos de R$ 200 a R$ 500 por dia, principalmente no período noturno entre 20h e 6h.
Nunca faça Pix através de links recebidos por WhatsApp, SMS ou email. Acesse sempre o aplicativo oficial do seu banco diretamente.
Verifique se o QR Code que você está escaneando é verdadeiro. Golpistas colocam códigos falsos em boletos ou mensagens.
Situação | Ação Correta |
---|---|
Receber QR Code por mensagem | Desconfie e verifique a origem |
Nome estranho no destinatário | Cancele a operação imediatamente |
Pedido de urgência para Pix | Sempre confirme por outro meio |
Mantenha seu aplicativo bancário sempre atualizado. As atualizações incluem correções de segurança importantes.
Atenção ao compartilhamento de informações
Seu CPF é uma informação sensível que pode ser usada como chave Pix. Não compartilhe com desconhecidos ou em sites duvidosos.
Golpistas usam técnicas de engenharia social para obter seus dados. Eles fingem ser funcionários do banco ou parentes em situações de emergência.
Regra fundamental: bancos nunca pedem senhas, códigos ou dados pessoais por telefone, WhatsApp ou email.
Desconfie de ligações que criam sensação de urgência. Frases como “sua conta será bloqueada” ou “precisa atualizar seus dados agora” são sinais de golpe.
Quando alguém pedir seus dados:
- Desligue e ligue você mesmo para o banco
- Confirme com familiares se o pedido é verdadeiro
- Nunca forneça informações por pressão
Cuidado especial com redes sociais. Não publique fotos de documentos, cartões ou informações bancárias.
Configuração de autenticação em dois fatores
Ative a verificação em duas etapas no aplicativo do seu banco. Esta função pede uma segunda confirmação além da senha.
Configure o reconhecimento por digital ou facial. Estes métodos são mais seguros que senhas numéricas simples.
Passos para ativar:
- Abra o app do banco
- Vá em “Configurações” ou “Segurança”
- Ative “Autenticação em duas etapas”
- Cadastre sua digital ou rosto
Mantenha seu número de celular sempre atualizado no banco. Os códigos de confirmação são enviados por SMS.
Use senhas fortes com pelo menos 8 caracteres. Misture números, letras maiúsculas e minúsculas.
Nunca salve senhas no celular ou as anote em papéis. Memorize ou use um gerenciador de senhas confiável.
Se receber códigos de confirmação que você não pediu, entre em contato com seu banco imediatamente.
Apoio Familiar e Educação em Segurança Digital
O apoio familiar funciona como a primeira linha de defesa contra golpes digitais direcionados a idosos. A educação contínua e o acompanhamento próximo permitem identificar tentativas de engenharia social antes que causem danos financeiros.
Importância da orientação constante
Você deve estabelecer conversas regulares com seus familiares idosos sobre segurança digital. Essas conversas não podem ser eventos únicos.
Crie um cronograma de orientação:
- Conversas semanais sobre experiências digitais
- Revisão mensal de configurações de segurança
- Atualizações trimestrais sobre novos tipos de golpes
A orientação constante ajuda a criar confiança. Seus familiares idosos devem se sentir à vontade para perguntar sobre qualquer situação suspeita.
Mostre exemplos reais de mensagens fraudulentas. Use casos que aconteceram com conhecidos ou foram noticiados na mídia local.
Estabeleça regras claras:
- Nunca fornecer senhas por telefone
- Sempre confirmar pedidos de dinheiro pessoalmente
- Não clicar em links recebidos por mensagem
Ensine sobre crimes cibernéticos de forma simples. Explique que criminosos usam técnicas para enganar pessoas através da tecnologia.
Como identificar situações suspeitas
Você deve ensinar sinais específicos que indicam tentativas de golpe. A identificação precoce evita que o idoso caia na armadilha dos criminosos.
Sinais de alerta em mensagens:
Situação | O que observar |
---|---|
Urgência excessiva | Frases como “preciso agora” ou “só hoje” |
Pedidos de dinheiro | Solicitações inesperadas via WhatsApp |
Links suspeitos | URLs diferentes do banco oficial |
Erros de português | Textos com muitos erros gramaticais |
Ensine seus familiares a verificar o remetente das mensagens. Golpistas frequentemente usam números desconhecidos ou se passam por parentes.
A engenharia social é uma técnica onde criminosos manipulam emoções. Eles criam histórias dramáticas para pressionar decisões rápidas.
Passos para verificação:
- Pausar antes de qualquer ação
- Ligar diretamente para o suposto remetente
- Confirmar a situação por outro meio de comunicação
- Consultar um familiar de confiança
Uso seguro de redes sociais e aplicativos
Você deve orientar sobre configurações adequadas de privacidade em redes sociais. Muitas informações pessoais ficam expostas sem necessidade.
Configurações essenciais no WhatsApp:
- Foto do perfil visível apenas para contatos
- Último acesso oculto para desconhecidos
- Status restrito a contatos selecionados
- Confirmação de leitura desabilitada
Ensine a não aceitar contatos desconhecidos. Criminosos frequentemente adicionam idosos para iniciar conversas fraudulentas.
No Facebook e Instagram:
- Perfil privado sempre ativado
- Localização desabilitada em publicações
- Lista de amigos oculta
- Informações pessoais limitadas
Explique os riscos de compartilhar informações financeiras. Nunca poste sobre aposentadoria, compras caras ou movimentações bancárias.
Oriente sobre aplicativos bancários seguros. Sempre baixar apenas das lojas oficiais e verificar o desenvolvedor antes da instalação.
Cuidados com aplicativos:
- Verificar permissões antes de instalar
- Manter apenas apps necessários
- Atualizar regularmente o sistema operacional
- Usar antivírus confiável no celular
Tecnologias e Ferramentas para Prevenção
Bancos oferecem recursos nativos de segurança digital, enquanto aplicativos especializados monitoram ameaças em tempo real. Ajustes simples nos dispositivos criam barreiras adicionais contra crimes cibernéticos.
Recursos de segurança oferecidos por bancos
Os bancos brasileiros desenvolveram ferramentas específicas para proteger transações via Pix. Você pode configurar limites personalizados que restringem valores e horários das transferências.
Principais recursos disponíveis:
- Autenticação biométrica: Digital ou reconhecimento facial para cada transação
- Limites temporários: Valores reduzidos durante períodos de maior risco
- Alertas em tempo real: Notificações por SMS ou push para cada movimentação
- Bloqueio noturno: Suspensão automática de transações entre 20h e 6h
A maioria dos bancos permite que você ajuste esses limites pelo próprio aplicativo. Acesse a seção “Pix” e procure por “Configurações de Segurança” ou “Limites”.
Alguns bancos oferecem chaves temporárias para transações específicas. Essa função gera códigos únicos que expiram após o uso, evitando reutilização por golpistas.
O token digital adiciona uma camada extra de proteção. Ele gera códigos temporários que você deve inserir para confirmar transferências acima de valores pré-definidos.
Aplicativos de proteção e monitoramento
Aplicativos especializados ajudam a monitorar e proteger dados pessoais contra crimes cibernéticos. Essas ferramentas detectam ameaças e alertam sobre tentativas de invasão.
Antivírus móveis recomendados:
Aplicativo | Função Principal | Custo |
---|---|---|
Kaspersky | Proteção em tempo real | Gratuito/Pago |
Avast | Bloqueio de links maliciosos | Gratuito |
McAfee | Monitoramento de Wi-Fi | Pago |
O Serasa oferece monitoramento gratuito do CPF. Você recebe alertas quando seus dados são consultados ou usados em transações suspeitas.
Aplicativos como Truecaller identificam ligações fraudulentas. Eles bloqueiam automaticamente números conhecidos por aplicar golpes contra idosos.
O SPC Brasil disponibiliza o Registrato, que monitora tentativas de abertura de contas ou cartões em seu nome. O serviço é gratuito e envia notificações instantâneas.
Configure notificações push em todos esses aplicativos. Assim você recebe alertas imediatos sobre qualquer atividade suspeita relacionada aos seus dados.
Ajustes de privacidade em dispositivos
Configurações adequadas no smartphone criam barreiras contra acessos não autorizados. Você deve ativar recursos de segurança nativos do Android ou iOS.
Configurações essenciais no Android:
- Vá em Configurações > Segurança
- Ative “Verificação de apps”
- Configure bloqueio por impressão digital ou PIN
- Desative instalação de “Fontes desconhecidas”
Configurações no iPhone:
- Acesse Ajustes > Touch ID e Código
- Ative autenticação biométrica
- Configure tempo limite para bloqueio automático
- Desative instalação de apps fora da App Store
Mantenha o sistema operacional sempre atualizado. Atualizações corrigem falhas de segurança que golpistas podem explorar.
Configure backup automático dos seus dados importantes. Isso permite restaurar informações caso o dispositivo seja comprometido.
Desative Wi-Fi público automático nas configurações. Redes abertas são pontos de entrada para criminosos interceptarem dados do Pix e outras transações.
Use senhas diferentes para cada aplicativo bancário. Evite padrões simples como datas de nascimento ou sequências numéricas.
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Como Proceder em Caso de Golpe ou Suspeita
Agir rápido é fundamental quando você suspeita ou confirma um golpe do Pix. Existem canais específicos para denúncia, procedimentos para tentar recuperar o dinheiro e momentos certos para envolver a polícia.
Canais de denúncia e bloqueio
Entre em contato imediatamente com seu banco pelo telefone ou chat do aplicativo. Informe que foi vítima de golpe e solicite o bloqueio do valor através do MED (Mecanismo Especial de Devolução do Pix).
Anote o número do protocolo do atendimento. Este documento será importante para comprovar sua solicitação.
Principais bancos e seus contatos:
- Banco do Brasil: Central de atendimento 4004-0001
- Bradesco: 4002-6022
- Itaú: 4004-4828
- Caixa: 4004-6360
- Nubank: Chat no aplicativo
Seu banco tem até 30 minutos para registrar a notificação no Banco Central. O valor fica bloqueado na conta de destino imediatamente.
Não vá até a agência bancária. O gerente não consegue solicitar a devolução de Pix por fraudes bancárias.
Procedimentos para recuperação de valores
Faça denúncia no banco de destino através do canal SOS Golpe. Esta denúncia complementa o MED e aumenta as chances de recuperação.
O banco de destino tem 7 dias para analisar a solicitação. Se comprovarem a fraude e houver saldo na conta, o dinheiro volta para você.
Se não recuperar o valor, tente estas medidas:
- Ouvidoria do banco: Reclame sobre a falta de resposta
- Banco Central: Explique o golpe e questione se a conta era falsa
- Consumidor.gov.br: Descreva todo o processo e peça devolução
- Procon local: Registre reclamação presencial ou online
Registre boletim de ocorrência online na delegacia virtual do seu estado. O B.O. é essencial para investigação policial de crimes cibernéticos.
Quando acionar a delegacia de crimes cibernéticos
Acione imediatamente a delegacia especializada quando o golpe envolver:
- Clonagem de WhatsApp ou redes sociais
- Roubo de dados bancários
- Falsificação de identidade digital
Procure a Delegacia de Crimes Cibernéticos se o valor perdido for alto (acima de R$ 5.000) ou se houver indícios de organização criminosa.
Leve estes documentos:
- Comprovante do Pix enviado
- Prints das conversas
- Protocolo do banco
- Boletim de ocorrência online
A delegacia especializada tem ferramentas para rastrear criminosos digitais. Eles podem identificar contas laranjas e quadrilhas organizadas.
Denuncie também nas redes sociais onde aconteceu o golpe. No WhatsApp, use o formulário oficial de denúncia. No Instagram e Facebook, clique nos três pontos do perfil falso.
Perguntas Frequentes
Golpes do Pix contra idosos envolvem táticas específicas como phishing e clonagem de WhatsApp. A proteção eficaz requer conhecimento sobre fraudes digitais, configuração adequada de segurança bancária e entendimento dos direitos legais disponíveis.
Quais são as práticas mais comuns de fraudes financeiras online contra idosos?
O phishing é uma das fraudes que mais cresceu nos últimos três anos. Os golpistas enviam mensagens falsas fingindo ser bancos ou instituições conhecidas.
Eles pedem dados pessoais como senhas, códigos de verificação ou informações bancárias. As mensagens parecem verdadeiras mas direcionam para sites falsos.
A clonagem de WhatsApp também é comum. Os criminosos se passam por familiares ou amigos pedindo transferências urgentes via Pix.
Ligações fraudulentas simulam funcionários de bancos. Os golpistas criam situações de urgência para coletar dados pessoais ou senhas.
QR Codes falsos em boletos ou mensagens direcionam pagamentos para contas dos golpistas. Eles substituem códigos verdadeiros por versões fraudulentas.
Como posso orientar um idoso a reconhecer um esquema de fraude online?
Ensine a desconfiar de mensagens que pedem dados pessoais ou senhas. Bancos nunca solicitam essas informações por telefone, e-mail ou WhatsApp.
Oriente sobre sinais de alerta em mensagens estranhas. Erros de português, urgência excessiva e links suspeitos são indicadores de fraude.
Mostre como verificar o remetente antes de responder. Contatos desconhecidos ou números diferentes dos familiares devem gerar suspeita.
Explique que pedidos de dinheiro urgente precisam ser confirmados por outros meios. Ligue diretamente para a pessoa que supostamente fez o pedido.
Ensine a verificar sempre o nome do destinatário antes de confirmar um Pix. Se aparecer um nome desconhecido, cancele a transação imediatamente.
Quais medidas de segurança digital são recomendáveis para idosos que usam serviços bancários online?
Configure limites baixos para transações Pix. Defina valores máximos diários de R$ 500 a R$ 1.000 conforme a necessidade.
Ative a autenticação em duas etapas nos aplicativos bancários. Esta medida exige confirmação adicional por biometria ou código para transações.
Use apenas o aplicativo oficial do banco baixado da loja oficial do celular. Evite links recebidos por mensagem ou e-mail.
Mantenha senhas seguras e nunca as compartilhe. Troque senhas regularmente e use combinações de números, letras e símbolos.
Instale antivírus confiável no celular. Programas como Avast ou Kaspersky protegem contra malwares e sites falsos.
Como denunciar um caso de exploração financeira de idosos?
Registre boletim de ocorrência na delegacia mais próxima imediatamente após descobrir a fraude. Leve documentos pessoais e comprovantes das transações.
Entre em contato com o banco pelo telefone oficial para reportar transações não autorizadas. Solicite bloqueio da conta e investigação interna.
Denuncie no site oficial do Banco Central através do canal “Registrar reclamação”. O órgão investiga irregularidades em instituições financeiras.
Procure a Delegacia de Crimes contra o Idoso se sua cidade tiver uma unidade especializada. Elas têm experiência específica com esses casos.
Contate o Ministério Público através da ouvidoria estadual. O órgão pode abrir investigação sobre crimes contra pessoas idosas.
Quais são os direitos dos idosos previstos no Estatuto do Idoso em relação à proteção financeira?
O Estatuto do Idoso garante proteção especial contra exploração financeira. A lei prevê punição mais severa para crimes contra pessoas com mais de 60 anos.
Você tem direito ao atendimento preferencial em bancos e instituições financeiras. Filas especiais e atendimento personalizado são obrigatórios.
A lei protege contra discriminação em serviços bancários. Bancos não podem negar serviços ou impor condições diferentes por causa da idade.
O idoso tem direito à informação clara sobre produtos financeiros. Instituições devem explicar riscos e condições de forma compreensível.
Familiares podem solicitar medidas protetivas em casos de exploração financeira. O Ministério Público pode intervir para proteger o patrimônio do idoso.
De que maneira a legislação brasileira pune os responsáveis por golpes financeiros contra idosos?
O Código Penal prevê aumento de pena quando crimes são cometidos contra idosos. A punição pode ser até duas vezes maior que o crime comum.
Estelionato contra idoso pode resultar em prisão de 2 a 8 anos. A pena aumenta conforme o valor da fraude e as circunstâncias do crime.
A Lei de Crimes Digitais tipifica fraudes online com penas específicas. Invasão de dispositivos e roubo de dados têm punições próprias.
O Marco Civil da Internet responsabiliza plataformas digitais por combater fraudes. Empresas devem cooperar com investigações e remover conteúdo fraudulento.
Bancos podem ser responsabilizados civilmente por falhas na segurança. Instituições devem ressarcir clientes em casos de negligência comprovada na proteção de dados.
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