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A Defesa Imortal do Goleiro Alcino

Esta página representa A Defesa Imortal do Goleiro Alcino. um goleiro defendendo penaltis de um cobrador

A Defesa Imortal do Goleiro Alcino é uma historia baseada em fato real.

O sol escaldante do verão dos anos 50 pintava o céu de azul intenso, e o campo de futebol se estendia como um tabuleiro de esperanças. Naquela pequena cidade, onde as casas de madeira se alinhavam como peças de dominó, o campeonato local era mais do que uma competição esportiva. Era um evento que unia gerações, tecendo memórias e sonhos.

A paixão pelo futebol era a essência da comunidade. Um jogo épico aconteceu em Atalaia, uma cidadezinha de interior do Paraná onde o futebol era o berço de sonhos e desafios para comunidade. Uma partida inesquecível entre os principais times rivais do campeonato, aconteceu em campo neutro. O time Ligeiro contra o time 25 de Março. Este jogo ficou marcado na memória de todos. Mas o que tornou esse duelo inesquecível foi a atuação do jovem goleiro Alcino, que ainda  hoje com 91 anos carrega consigo as memórias dessa partida que mudou sua vida para sempre, pois ainda se lembra como se fosse hoje. Neste relato emocionante, mergulhamos na história de determinação, intuição e coragem do goleiro Alcino, um destemido atleta que no auge de sua juventude, levou sua equipe para a final do campeonato.  Portanto, uma jornada repleta de reflexões sobre superação, memórias e a importância de desafiar as expectativas.

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O Estádio da Paixão

O estádio, ou melhor, o campo de futebol, era modesto e acolhedor, ficava no coração da cidade. Diferente dos gramados impecáveis dos grande centros, esse campo era de terra batida, mas cuidadosamente nivelado, parecia um tapete avermelhado estendido sob o sol inclemente, ardente e com tremenda severidade.  Neste dia, a cidade parou. Torcedores ansiosos. Crianças e jovens com camisetas improvisadas corriam de um lado para o outro. Olhos brilhando com a expectativa do jogo.

A Chegada do Público

O Goleiro repetia. Hoje vocês verão A Defesa Imortal do Goleiro Alcino

As ruas estreitas se enchiam de gente. Os vendedores ambulantes ofereciam picolés, pipoca e amendoins. Além disso, vendiam  refrigerantes oferecidos em copos de vidros. O barulho da banda de música, o apito frenético ecoava por toda a cidade. Portanto, era uma empolgação quase que incontrolável. Famílias inteiras caminhavam juntas. Os pais segurando os filhos pelas mãos, todos vestindo as cores do time local. O cheiro de terra molhada e o suor se misturava no ar.

A Preparação dos Times

Nos vestiários, os jogadores se concentravam silenciosamente. O goleiro Alcino, com a camisa suada grudada ao corpo, olhava para o público. Nos seus vinte e poucos anos, tinha a experiência de um veterano. As palavras do técnico ecoavam em sua mente: “você, goleiro Alcino, é nosso último bastião, ou seja, a nossa última linha de defesa da equipe. Portanto, aja como se fosse uma fortaleza final, representando a esperança e a proteção do time contra os ataques adversários. Defenda cada centímetro do gol como se fosse sua vida”. O Goleiro alcino repetiu ao treinador. Hoje você verá A Defesa Imortal do Goleiro Alcino.

Chiquinho, o artilheiro rival, aquecia-se do outro lado. Seus olhos faíscavam, e o sorriso confiante denunciava sua sede de glória. Paulo Trace, o parceiro do goleiro Alcino, batia no peito, jurando lealdade à equipe. O árbitro apitava, e os jogadores se alinhavam no gramado, como guerreiros prestes a entrar em batalha.

O Início do Jogo

A multidão rugia como uma tempestade de aplausos e gritos. O sol, implacável, lançava seus raios sobre o campo, transformando a terra do campo em um tapete avermelhado. A poeira flutuava no ar, dançando com a promessa de uma partida épica. O goleiro Alcino, confiante, com a camisa encharcada de suor, sentia o peso da responsabilidade em cada fibra de seu ser. Mas estava muito bem preparado.

Chiquinho, o artilheiro rival, estava do outro lado. Seus olhos, faiscando de determinação, encontraram os olhos do goleiro Alcino. Naquele breve instante, algo mais profundo se estabeleceu entre eles. Não era apenas rivalidade; era o reconhecimento mútuo da paixão pelo jogo, da busca incansável pela vitória.

O apito do árbitro cortou o ar, e a bola foi posta em movimento. Os pés sujos de terra se entrelaçaram com a poeira. Os corações dos jogadores batiam como um som uníssono juntamente com o ritmo da partida. Cada chute, cada corrida, era uma nota na sinfonia do futebol. A multidão segurava o fôlego, como se o destino da cidade dependesse daqueles minutos sagrados.

O goleiro Alcino saltava, esticava-se, voava como um pássaro de asas negras. Mas a Defesa Imortal do Goleiro Alcino, ainda estava por vir. Cada defesa representava uma manifestação de coragem, uma resistência contra o desfecho que se aproximava. Portanto, um grito de resistência contra o inevitável.  Chiquinho, por sua vez, investia com a ferocidade de um predador. Seus chutes eram como trovões, e o goleiro Alcino, com reflexos afiados, desafiava o destino e defendia todos.

A tensão pairava no ar.  Os nervos estavam à Flôr da pele. Então, o jogo terminou empatado, levando a disputa para os pênaltis.

A regra dos penaltis

Naquela época, anos 50, a regra era diferente. Portanto, se um jogo terminasse empatado, era escolhido o melhor batedor de pênalti de cada time para bater três pênaltis seguidos. Sendo assim, foram escolhidos Chiquinho pelo time Ligeiro e Paulo Trace pelo time 25 de Março.  No sorteio, ficou definido que o time Ligeiro iniciaria as cobranças.

Sendo assim,  Chiquinho, primeiro batedor. Consequentemente, o goleiro Alcino Iria encarar Chiquinho na cobrança sequida de três pênaltis. Alcino pensava: hoje farei defesas extraordinárias e vou ficar na história dessa cidade. No primeiro pênalti, o goleiro observava as atitudes de Chiquinho. Ele encarava o olhar penetrante do batedor. Então, o Goleiro Alcino teve uma intuição: o chute seria para o lado direito. Chiquinho correu para o chute. O goleiro estava certo. Como esperado, Chiquinho bateu no lado direito. Alcino voou na direção da bola, realizando uma defesa espetacular que ecoou por todo o estádio. O público rugia em êxtase.

Logo em seguida, Chiquinho preparou para o segundo segundo pênalti. O goleiro Alcino, mais uma vez, confiou em sua intuição. Ele conta que imaginou que o batedor iria pensar que ele saltaria para o lado esquerdo, pois havia chutado o primeiro pênalti do lado direito, mas o goleiro Alcino pensou o seguinte: ele está pensando que eu vou saltar para a esquerda e vai bater o pênalti novamente na direita. Então eu vou saltar mais uma vez para a direita. Sendo assim, o goleiro Alcino antecipou o movimento de Chiquinho e se lançou para o lado direito, acertando novamente o canto em que o pênalti seria batido. Assim,  defendeu mais um pênalti. Então, desta vez, a comemoração foi uma mistura de êxtase e delírios de toda a torcida presente. Nesse momento, o estádio parecia vibrar com a energia daquele momento único e espetacular.

o Penalti decisivo

Em seguida, o último pênalti. A multidão parecia segurar o próprio coração. O goleiro Alcino encarava Chiquinho e o mundo se reduzia àquele momento. O ar estava denso, impregnado de sonhos e memórias. Alcino sabia que aquele chute poderia definir tudo. Ele não era apenas um goleiro; era um guardião de esperanças, um símbolo da luta incansável.

Chiquinho correu em direção à bola. O goleiro Alcino, naquele instatnte, imaginou: Ele bateu os dois pênaltis do lado direito e deve pensar que eu vou saltar para a esquerda.  Portanto, acho que ele irá bater novamente esse ultimo penalti para o lado direito. A bola partiu como um cometa em direção ao gol. O goleiro Alcino saltou, os músculos esticados, os olhos fixos na trajetória da bola. O impacto foi como o encontro de gigantes.  A bola foi em direção ao gol, exatamente como ele imaginou, chutada para o lado direito. Então, O goleiro Alcino, como um gato, esticou-se todo e espalmou a bola para fora, com as duas mãos, defendendo o último pênalti batido.

Imediatamente, como num estrondo de trovão,  o campo de futebol explodiu em alegrias e aplausos. O goleiro Alcino havia defendido três pênaltis seguidos em uma vitória inesquecível.  Logo em seguida, Paulo Trace, o companheiro do goleiro Alcino,  partiu para a cobrança de sua sequência de três penaltis. Mas,  infelizmente para o time adversário, Paulo Trace, time 25 de Março, marca no primeiro chute, selando assim a  vitoria do time do goleiro Alcino.

De acordo com os relatos, definitivamente, essa foi  a Defesa Imortal do Goleiro Alcino. Ele foi o grande herói daquele  jogo. Inesperadamente,  Chiquinho o grande vilão.  Mas a vitoria foi de todos os presentes no campo de futebol.  E, Finalmente, após aproximadamente quase 70 longos anos, essa façanha, fará parte da nossa história. Portanto, compartilhe.

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A comemoração

Ao final do jogo,  todos os torcedores em êxtase, foram para um bar comemorar  com cervejas e refrigerantes. Afinal, todos estavam dispostos a oferecer algo para se envolver naquela magnífica história que acabara de ser escrita.

O Goleiro Alcino relembra que foram tantas cervejas e refrigerantes fpagos, que mal conseguiram consumir todas. Então, resolveram dar um banho de cerveja e refrigerante nele.

A torcida abraçava, jogava ele para cima, despejava cervejas e refrigerantes em um grande momento de comemoração. Eu estou aqui,  narrando essa historia pra vocês, após ter passados aproximadamente 70 anos.  No entanto, gostraria que cada um de vocês, tivesse a oportinidade de estar ao lado do goleiro Alciono, ao narrar essa historia. Afinal,  sou incapaz de expressar em palavras a magnitude dessa alegria. Posso assegurar que a felicidade transbordava naquele instante. Pois estava refletida no semblante envelhecido com o tempo.

Essa foi a história do goleiro Alcino, hoje com 91 anos, conta que se lembra como se fosse hoje.  Ele conta que em uma viagem no interior do Paraná, um dia um sobrinho dele o apresentou para um senhor de idade avançada que estava em visita à casa dele.  Então, foi perguntado se o idoso lembrava dessa história. Para surpresa do goleiro Alcino o senhor afirmou que ainda se lembrava como se fosse hoje.

Portando, essa história nos traz uma lição. Faça sua história memorável e comemore por toda a sua vida. O goleiro Alcino fez essa façanha com vinte e poucos anos. Hoje com 91 anos ainda comemora a sua vitória.

Conclusão

Naquele dia, Seu Alcino não apenas defendeu pênaltis; ele defendeu sonhos, esperanças e a honra de sua equipe. Sua determinação e intuição o elevaram de um simples goleiro a um herói local, cujo legado ecoaria através das décadas. Sua história nos ensina que, mesmo nos momentos mais difíceis, a coragem e a perseverança podem nos levar à vitória. E assim, a Defesa Imortal de Seu Alcino permanecerá como um símbolo eterno de inspiração e triunfo.

Essa historia relatada no velhoeAprendiz, aconteceu na cidade de Atalaia PR